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Ore di solitudine – Separazione obbligatoria dal mondo

Le ore della solitudine sono ben adeguate per indurre l’uomo alla riflessione e perciò deve cercare sovente l’occasione per sfuggire a tutto il trambusto terreno, per dedicarsi alle auto contemplazioni interiori che possono avere un effetto benefico. L’uomo nella sua arroganza crede sovente di supplire alle richieste che Dio pone ai suoi figli terreni, cioè non fa il minimo per formarsi spiritualmente oppure per educarsi ad un grado superiore di maturità, quindi di nobilitare il suo essere. Crede che di essere stato creato da Dio così com’è, non si rende minimamente conto fin dove spetta a lui stesso la formazione del suo essere. E su questo può essergli data chiarificazione soltanto quando sottopone sé stesso ad un’osservazione critica, se confronta il suo agire e pensare con le Pretese di Dio, che Egli pone agli uomini attraverso i Suoi Comandamenti dell’amore. Allora attraverso la voce interiore gli verrà tenuto davanti il suo modo di vivere oppure gli verrà fatto notare quando il suo agire e pensare devia da ciò che Dio vuole. E nuovamente dipende dal fatto fin dove dà ascolto alla voce interiore; dipende dal fatto se è predisposto alla resistenza oppure accetta volonterosamente l’ammonimento di coloro che lo vogliono aiutare. Di conseguenza predisporrà anche la sua futura vita, tenderà o a nobilitarsi oppure cercherà anche di coprire la voce interiore con discorsi contrari, che manifestano ancora troppo il desiderio per il mondo. Perché l’uomo che è ancora attaccato al mondo, non se la prende troppo precisamente con l’adempimento dei Comandamenti divini, per assicurarsi vantaggio terreno. E così l’uomo di mentalità terrena non sarà nemmeno volonteroso di andare sovente nella solitudine, cioè la sua anima non ha nostalgia per delle ore di contemplazione interiore, ma cerca di assordarsi e di coprire la voce interiore con il frastuono del mondo. Ed è una Grazia di Dio quando mette tali uomini per costrizione in situazioni, dov’è esposto alla solitudine. In quegli uomini può manifestarsi anche il desiderio per il mondo con maggior forza ed una tale solitudine non porta nessuna utilità per la sua anima; ma l’uomo riconosce anche l’inutilità del suo modo di vivere e ritorna alla vita del mondo come uomo diverso. La riflessione interiore gli ha portato la conoscenza, che il suo pensare ed agire finora non era quello giusto, e cerca di cambiare sé stesso ed il suo essere e rivolge più attenzione alla vita al giusto pensare. E così un apparente male, una obbligatoria separazione dal mondo, può avere sovente un effetto estremamente benefico, perché quando il mondo terreno si è allontanato dall’uomo, il mondo spirituale gli si avvicina; dove delle distrazioni terrene non influenzano il pensare dell’uomo, ora possono agire le Forze dell’aldilà e dare all’uomo il chiarimento in forma di pensieri sul vero senso e scopo della vita. Ed il successo nell’educazione spirituale può risarcire l’uomo abbondantemente per ciò che gli rimaneva rifiutato come gioie terrene.

Amen

Horas de solidão.... Separação inevitável do mundo....

As horas de solidão são certamente adequadas para fazer o ser humano refletir e, por isso, ele deve muitas vezes procurar a oportunidade de escapar de toda a agitação terrena, a fim de se entregar à auto-contemplação interior, que pode ter um efeito benéfico. O ser humano, em sua arrogância, muitas vezes acredita que atende às exigências que Deus coloca em seus filhos terrenos...., ou seja, não faz o mínimo para educar-se espiritualmente ou para alcançar um grau mais elevado de maturidade, enobrecendo assim sua natureza. Ele acredita que foi criado por Deus como ele é, e não explica até que ponto a moldagem do seu ser é da sua própria responsabilidade. E ele só pode ser esclarecido sobre isso se se submeter à observação crítica, se comparar suas ações e pensamentos com as exigências de Deus que Ele coloca sobre o ser humano através de Seus mandamentos de amor. Então o seu modo de vida será levado até ele pela voz interior, ou ele será conscientizado quando suas ações e pensamentos se desviarem do que Deus quer.... E mais uma vez depende de até que ponto ele escuta a voz interior; depende se ele está preparado para contradizer ou aceitar de bom grado a admoestação daqueles que o querem ajudar.... Assim, ele também ajustará sua vida futura, ou se esforçará para enobrecer-se ou também tentará afogar a voz interior com contra-expressões que ainda expressam muito desejo pelo mundo. Pois o ser humano que ainda está tão apegado ao mundo não leva muito a sério o cumprimento dos mandamentos divinos, a fim de assegurar vantagem terrena. E assim a pessoa de espírito terreno também não estará disposta a ir frequentemente para a solidão, ou seja, a sua alma não anseia por horas de contemplação interior, mas procura ensurdecer-se e afogar a voz interior através da azáfama do mundo. E é uma graça de Deus que Ele leva à força tal pessoa a situações em que ela está exposta à solidão..... É verdade que o desejo pelo mundo também pode surgir nessa pessoa com mais força e tal solidão não lhe será útil à alma; mas muitas vezes a pessoa também chega à realização do seu modo de vida inútil e retorna à vida mundana como uma pessoa diferente. A reflexão interior levou-o a perceber que os seus pensamentos e acções anteriores não eram os correctos, e ele procura mudar a si próprio e a sua natureza e prestar mais atenção à vida interior, o que ele também conseguirá fazer se o seu esforço for sério, ou seja, se a sua vontade continuar voltada para o pensamento correcto. E assim um mal aparente pode muitas vezes.... uma separação inevitável do mundo.... pode ter um efeito extremamente benéfico, pois se o mundo terreno se afastou do ser humano, o mundo espiritual pode aproximar-se dele; onde as distrações terrenas não influenciam o pensamento do ser humano, forças do outro mundo podem agora ter efeito e iluminar o ser humano na forma de pensamentos sobre o verdadeiro significado e propósito da vida. E o sucesso em assuntos espirituais pode compensar totalmente o ser humano pelos prazeres terrenos que lhe foram negados.

Amém